Os desafios das cidades no cumprimento das obrigações políticas, legislativas e de sistemas ITS
A transformação digital na mobilidade desempenha um papel importante para a eficácia e eficiência das operações de transporte, gestão do fluxo de tráfego e mobilidade de pessoas, bens e serviços.
A evolução tecnológica tem promovido o desenvolvimento de um fenômeno que tem colocado diversos negócios, dos mais variados setores de atividade, frente a frente com um dos seus maiores desafios - a sua capacidade de inovação e evolução.
Este fenômeno que falo, trata-se da transformação digital.
A urgência em inovar, em substituir métodos tradicionais por métodos digitais mais eficazes e produtivos, para evitar ser ultrapassado pela concorrência é, provavelmente, o maior desafio que os negócios enfrentam atualmente. Basta pensarmos na polêmica que deu origem a diversas lutas, literalmente falando, entre os motoristas de táxi e de aplicativos.
Quero com este exemplo dizer que, na gestão da mobilidade nas cidades, o mesmo acontece. Claramente não numa perspectiva de concorrência, mas sim qualitativa, na medida em que a transformação digital na mobilidade desempenha um importante papel para a eficácia e eficiência das operações de transportes, gestão de fluxos de tráfego e mobilidade de pessoas, bens e serviços.
Uma visão política europeia
A digitalização da mobilidade nos países da UE é uma prioridade para a Comissão Europeia. A Norma ITS assim o previa quando, em 2010, foi anunciada.
No entanto, a Comissão continua a tomar medidas para incentivar a modernização da mobilidade e dos transportes europeus publicando, em maio de 2017, um complemento da Norma ITS e que se refere à prestação de serviços de informação multimodal de transportes.
Este complemento é suportado pela premissa de que o livre fluxo de dados é um fator de crescimento, emprego e competitividade para a UE, e que os benefícios a longo prazo das medidas anunciadas vão além do setor dos transportes, mas também:
- Promovem o crescimento e a criação de emprego;
- Reforçam a justiça social, ampliando as escolhas dos consumidores;
- Colocam a Europa no bom caminho para a produção de zero emissões, contribuindo para a proteção do meio ambiente.
Paralelamente, a Comissão Europeia pretende promover soluções de mobilidade contínuas para que cidadãos e empresas possam viajar facilmente por toda a Europa. Por exemplo, a interoperabilidade entre os sistemas de pedágios permitirá que os motoristas circulem em toda a UE sem terem de se preocupar com as diferentes formalidades administrativas, ou até seguros e com serviços padronizados de transportes de mercadorias por toda a europa.
O livre fluxo de dados não só vai possibilitar o aumento da qualidade da mobilidade entre países, como irá incentivar ao desenvolvimento de novas soluções que visem a otimização da gestão da mobilidade das cidades.
Existem obrigações para os municípios?
Sim.
Cada entidade, pública ou privada, que esteja em território europeu e que pertença à UE deve contribuir para a criação de um banco de dados de mobilidade. Esta é também uma obrigação dos estados-membros que, por sua vez, têm o dever de convencer aos municípios a utilização de novas metodologias de gestão, mais digitais e que possibilitem o compartilhamento dos dados com os National Access Points (NAP).
Neste sentido, a criação de uma rede europeia de NAP vai permitir, de uma forma muito mais eficaz e segura, o compartilhamento dos dados de mobilidade entre países, entidades e cidadãos.
O futuro da mobilidade nas cidades
Uma cidade é muito mais que uma camada de infraestruturas físicas. Na verdade, todos os esforços da Comissão Europeia estão focados em elevar a importância da outra camada, invisível a quem passa - a camada de infraestruturas digitais, intrinsecamente relacionada com dados. Dados estes que podem ser estáticos ou dinâmicos, como por exemplo a disponibilização de informações de tráfego em tempo real.
O futuro da mobilidade nas cidades passa muito pela análise de informação numa lógica preventiva que permita criar soluções, através de tecnologias digitais, que vão ao encontro dos desafios do município, país ou UE.
Porém, isso só é possível se existirem dados. Daí a importância de facilitar o seu acesso. E para que isso aconteça aqui ficam dois conselhos:
- Integre um sistema ITS como ferramenta de trabalho;
- Certifique-se que o sistema ITS que escolher está de acordo com a diretiva.
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Uma plataforma de 3ª geração para Sistema de Apoio à Decisão para Gestão Avançada da Mobilidade.
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Guilherme Soares | Head of ITS Products
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