Governança em Microsoft Power Platform
Enquanto mais organizações utilizam os recursos de Power Platform, um plano de governance é um aspecto chave que administradores e gestores precisam estruturar antes que a utilização destas ferramentas esteja fora de controle.
Microsoft Power Platform é uma aplicação empresarial que permite construir aplicativos e fluxos através de soluções low-code. Constituída por diferentes ferramentas, como Power Apps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents, esta solução prova ter uma excelente relação custo-benefício e promove vantagens competitivas para as empresas através da inovação e de tecnologias poderosas.
À medida que o mercado de low-code emerge e se torna mais popular, o controle de processos e a prevenção da perda de dados são muitíssimo necessários. Enquanto mais organizações utilizam os recursos de Power Platform, um plano de governance é um aspecto chave que administradores e gestores precisam estruturar antes que a utilização destas ferramentas esteja fora de controle. Por isso, uma forte estratégia de governance é fundamental para garantir a segurança dos dados e assegurar que o Power Platform seja utilizado adequadamente.
Considerando a utilização e implementação rápida destas ferramentas, as empresas podem facilmente desenvolver vários aplicativos e automatizações que não servem objetivos estratégicos.
Portanto, a utilização de ferramentas deve ser definida através de uma estratégia de governance para que seja retirado o máximo proveito dos recursos para a sua organização e não um obstáculo para o negócio.
Especificamente em Power Apps e Power Automate, a estratégia deve considerar quatro aspectos principais: arquitetura, segurança, alerta e ação e monitoramento. Centrada no cumprimento das normas de TI, após a arquitetura do processo, as empresas devem ter em conta os acessos, políticas e conectores administrativos para a proteção de dados.
Para beneficiar as organizações e atribuir os recursos certos para responder a objetivos significativos, há três fatores-chave que devemos considerar ao criar a estratégia de governance.
Estabeleça uma Estratégia de Equipe
A criação de uma estratégia de equipe permite a definição de acessos em Power Platform e, dessa forma, determina permissões e restrições às ferramentas da plataforma. Este passo reforça os benefícios desta solução e ajuda o seu negócio a gerir corretamente os recursos, tempo e acessos para aumentar a produtividade.
Nesta estratégia, ajuste todas as permissões de utilização, acessos e possibilidades de trabalho de cada ferramenta em Power Platform para assegurar o controle administrativo e a gestão dos seus recursos.
Construa um Centro de Excelência (CoE)
O Centro de Excelência promove a inovação e fornece padrões de governance à organização, assim como acelera a adoção de tecnologias low-code.
A construção de um Centro de Excelência de Power Platform implica o cultivo do crescimento do negócio e a manutenção de governance, considerando que se apropria da administração de Power Platform.
De acordo com as recomendações da Microsoft, as responsabilidades fundamentais de um CoE são:
- Administração e governance
- Formação e educação
- Desenvolvimento de aplicativos e apoio técnico
- Estratégia de dados e API
- Gestão do ciclo de vida do aplicativo e automatização da infraestrutura
- Ferramentas e melhores práticas
- Apoio ao utilizador final
O maior benefício do CoE é que permite que as empresas alinhem os seus objetivos organizacionais, ao invés de terem métricas divididas para cada departamento. Além disso, aumenta a produtividade, uma vez que as empresas podem ter muitos utilizadores desenvolvendo e gerindo soluções em toda a organização sem processos devidamente alinhados.
Portanto, para assegurar que as soluções de low-code como Power Platform são uma vantagem inteligente e benéfica para as empresas, a estratégia de governance deve ser adaptável e se manter sempre atualizada.
Defina políticas de Prevenção de Perda de Dados
Os dados são um dos bens mais importantes de qualquer organização e os administradores são responsáveis pela sua proteção total. É crucial criar Políticas de Prevenção de Perda de Dados (DLP) que imponham regras para conectores (proxy ou wrapper em torno de uma API que fornece uma forma de os utilizadores ligarem contas e alavancarem ações pré-construídas) e determinar quem tem permissão para acessar dados empresariais importantes.
Os conectores são classificados em duas categorias: Business Data Only (BDO) ou No Business Data (NBD) para permissões. A primeira categoria é autorizada a acessar dados empresariais importantes e lhe é confiado o acesso a aplicativos e fluxos.
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